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Quando criança...

Revendo minha vida não posso me queixar. Quando criança fui médica, professora, secretária, aeromoça, veterinária, psicóloga, agente funerário, jornalista e editora de jornal, autora de novela, produtora de desfile de moda e beleza, já fui escritora e poeta, maquiadora e manicure, sempre fui mãe e essa é a profissão a qual mais me dedico atualmente. Só posso ser grata por ter vivido essas experiências na infância, época em que exercia minha criatividade, desenvolvia minhas habilidades e me sentia mesmo uma profissional capacitada. Não sei onde essa fantasia se escondeu, mas sei que permanece em mim, nos meus desejos e vontades, na minha busca por realização pessoal. Sou muitas em mim mesma e sou feliz por que acredito na minha capacidade. Sei que vou chegar ao lugar certo, rumo ao destino que Deus reservou pra mim. Por hora sou mãe e sendo mãe sou enfermeira, médica, recreadora, cozinheira, motorista, psicóloga, nutricionista....  Mirella Vieira.

Carta à uma Amiga

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Amiga, Em tudo Deus tem um propósito.   Velhas coisas se vão para que as novas entrem sem bater e transformem nossas vidas pra melhor. É assim com amizades também.  Com o passar dos tempos aprendemos a valorizar quem nos valoriza.  Viemos ao mundo para evoluir e uma amizade verdadeira nos auxilia nesse processo.  Você tem sido muito importante pra mim.  Raras são as amizades que estendem a mão quando precisamos, mesmo quando não pedimos, pelo simples fato de saber se colocar no lugar do outro e por ter uma preocupação sincera e desinteressada diante da dificuldade do amigo.  Quem tem uma amiga como você tem um tesouro.  Você me fez perceber que quando existe amizade,  existe também atitude de justiça e compaixão.  Felizmente isso não se perdeu diante de um mundo onde as pessoas só querem ganhar, interessadamente, sem nada oferecer.  Agradeço a Deus a sua vida e nosso reencontro tantos anos depois.  Acredito cada vez mais que nada na vida é por acaso.

Consciência Ambiental

Somos carentes de saber, com certeza. Viemos a este mundo como oportunidade, Desejando ser melhores e evoluídos em bondade. De graça herdamos a terra e toda sua riqueza. Portanto o que acontece quando o tempo se passa, À criança não ensinam o valor que a terra tem, Cresce usufruindo tudo que lhe convém, Não pensando no futuro de sua prole que se enlaça. Temos no Japão um exemplo de sapiência, Que do meio ambiente cuida com amor, Desde criança dedicando-se com fervor. Responsabilidade, compromisso e carinho Pela herança recebida desde o ninho Protegendo seu mundo com consciência.

LINDA SEMENTE

PEDI A DEUS GRANDE MUDANÇA QUE FOSSE BOA E ME DESSE ALENTO QUE TRANSFORMASSE O MEU TORMENTO DE TER PERDIDO A ESPERANÇA PEDI A DEUS GRANDE MUDANÇA QUE ME DESSE SENTIDO À VIDA QUE CURASSE TODA A FERIDA BROTANDO EM MIM A CONFIANÇA DEUS EM SUA CARINHOSA ACOLHIDA ME DEU DE PRESENTE UM GRANDE AMOR CAPAZ DE PLANTAR A MAIS LINDA FLOR EM MEU VENTRE JÁ CHEIO DE LUZ, A REAL PROVA DO AMOR DE JESUS ME FAZENDO GERAR MAIS UMA VIDA OBRIGADA MEU SENHOR!!!

Eu te amo

Aproximou-se diferente A noite toda me fez rir Já amigos claramente Foi difícil se despedir Foi ficando de mansinho Conquistando-me sem pressa A vontade por seu carinho Foi crescendo bem depressa Quando enfim te conheci Já estava apaixonada Encontros ou desencontros Não queria saber de nada Queria estar com você Me bastava sua companhia Você ganhou meu querer E se tornou minha alegria Aceitei de tudo um pouco Por você quebrei barreiras Meu coração quase louco Só ria de tuas besteiras Assim recebi teu Flamengo Conformada com segundo lugar Mas não engulo remendo Se não vem me visitar Eu te amo, meu gordinho Até disso eu abri mão Pra quê um sarado corpinho? Se é só meu teu coração!

MeNina de rua

Foi numa praça que a encontrei Já de saída do escuro do mato Precisamente no meio do asfalto A sorte dela sei bem que mudei Menina franzina, sem sorte na vida Com seu irmão estava a vagar Mas os destinos quiseram mudar Cruzaram comigo na noite sofrida Com sede e com fome, bem pequenina Colhi em meus braços primeiro a menina E debaixo do carro ouvi um miado Do pobre menino perdido e assustado Depressa acolhi em meio à surdina Pra perto da irmã, a gatinha Nina

Um Ano Sem Vovô (31 de maio de 2010 - 31 de maio de 2011)

Foi embora para o Céu Nem sequer se despediu Há um ano sem seu brio Longa existência em seu papel Projetou sua vida em versos Ganhou uma seguidora fiel Também faço meu papel Neta saudosa - sempre confesso Meu avô deixou lembranças No seu silêncio sempre guardou Grande sabedoria e amou A sua vida com devoção Levando em seu coração Meu carinho e eterna confiança.